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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Yabás


       Bom é com muito prazer que inicio este Blog com as melhores das intenções para mostra a cultura da minha Religião, a beleza, a força e a fé.
     Neste dia de quarta-feira 07 de maio de 2014, dia de Oyá e Sangô, conhecida também por Iansã e conhecido como Xangô que a minha mãe e meu pai traga com seus ventos e raios a sabedoria, compreensão e sobre tudo a inspiração para que eles possma me guiar nos pensamentos e relatos que aqui  eis de contar. Prazer meu nome é Adonias Mastronellly, filho de Oyá e Xangô, guerreiro justiceiro.

YABÁS QUEM SÃO E O QUE SÃO?

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Iabá, Yabá ou Iyabá, cujo significado é Mãe Rainha, é o termo dado aos orixás femininos Yemanjá e Oxum, mas no Brasil esse termo é utilizado para definir todos os orixás femininos em geral em vez do termo Obirinxá (Orixá feminino), que seria o termo mais correto. O termo Iabá é dado a Yemanjá e Oxum, porque ambas estão intimamente ligadas da gestação ao parto e aos cuidados da mãe com o seu filho e também por terem sido rainhas e apenas essas duas divindades usam o filá de contas presas aos seus adês que servem para cobrirem os seus rostos nas festas.

 História das Yabás


 IEMANJÁ 
Rainha do mar e mãe generosa
Ela é a mãe suprema dos orixás. Com carinho, ampara seus filhos queridos. Mas também pode se tornar caprichosa e instável, como as águas do mar. • A HISTÓRIA: cansada de viver com Odudua, pai dos seus dez filhos, Iemanjá resolveu partir para o oeste, à procura de novos horizontes. Lá vivia Okerê, o rei da região, conhecido pela sensatez. Quando viu chegar a bela orixá das águas salgadas, o rei se apaixonou e lhe propôs casamento. Iemanjá aceitou o pedido com uma condição. “Nunca me humilhe pelo tamanho de meus seios. Nunca o perdoarei por isso”, disse ela. Iemanjá tinha vergonha de seus seios grandes, caídos de tanto amamentar. Okerê concordou com a estranha condição e realmente a tratava com amor e respeito. Mas um dia, após se embriagar com vinho de palma, Okerê voltou para casa cambaleante, tropeçou na esposa e a derrubou. Irada, a orixá o chamou de bêbado e imprestável. O rei se esqueceu da sua promessa e gritou: “Quem é você para me dizer isso? Você, uma mulher de seios murchos e caídos? Você, com os peitos trêmulos e balouçantes?” Ofendida, Iemanjá partiu em direção ao mar, onde morava sua mãe, Olukum, a rainha dos oceanos. No caminho, se transformou num rio para desembocar ainda mais rápido no mar. Desesperado, Okerê foi a seu encalço e virou uma montanha, tentando barrar a passagem da esposa. Iemanjá desviou o rio para a direita, para a esquerda, mas não conseguiu passar. Pediu ajuda, então, a seu filho Xangô, o senhor da justiça, que mandou raios e partiu a montanha em duas. Assim, Iemanjá chegou ao mar, onde vive com sua mãe. Seus filhos até hoje lhe mandam presentes no fim do ano para aliviar sua solidão.
• CARACTERÍSTICAS: amorosos e dedicados, os filhos e as filhas de Iemanjá fazem tudo por seus companheiros e sua família. São maternais e têm o coração cheio de bons sentimentos. Mas quando se enfurecem não voltam atrás, exatamente como a orixá quando seu esposo quebrou o juramento. Como ela, também são suscetíveis e exigentes.
• CONSELHO: olhe mais para si e veja se não está vivendo apenas em função dos outros. Avalie o que realmente gosta de fazer e se dedique a atividades que lhe tragam satisfação. Aprenda a perdoar e não seja tão severo em suas cobranças. Fique atenta para o excesso de sensibilidade.

 IANSà ( Oyá)
A bela guerreira e senhora dos relâmpagos
Altiva e impetuosa, Iansã é o símbolo das mulheres temperamentais. Isso se deve a uma estranha característica: durante parte do dia, a orixá se transforma num búfalo selvagem, portanto, também tem uma natureza animal. • A HISTÓRIA: Ogum caçava na savana quando viu um búfalo ao longe correndo em sua direção. Preparou a lança para matar o animal. De repente, o búfalo parou, abaixou a cabeça e começou a se despir de sua própria pele. Saiu uma bela mulher, ricamente vestida com panos coloridos, turbante e pulseiras. A jovem enrolou os chifres e a pele, colocou dentro de um cupinzeiro e partiu para o mercado da aldeia sem perceber que Ogum tinha visto tudo. O senhor da guerra pegou a trouxinha escondida no cupinzeiro e também foi em direção à cidade. Lá, se aproximou de Iansã. Ela era tão sensual que o orixá se apaixonou e a pediu em casamento. Iansã sorriu e recusou. Mas Ogum tinha certeza de que ela cederia. Ao entardecer, a orixá dos raios voltou para procurar sua trouxinha e se transformar novamente em búfalo. Nada encontrando, retornou à aldeia, onde Ogum já a esperava. Furiosa, perguntou por suas coisas. Ogum fingiu inocência. “Não sei do que você está falando”, disse ele. Iansã ficou, então, sem saída. Ela sabia da mentira, mas como não podia fazer nada, entregou os pontos: “Está bem, desisto. Vou casar com você. Mas nunca diga para ninguém que sou também um animal. Esse será nosso segredo”. Ogum concordou e levou Iansã para casa. Ela foi sua primeira mulher e companheira de batalhas. Depois, se tornou a primeira esposa de Xangô.
• CARACTERÍSTICAS: as filhas de Iansã são parecidas com ela. Voluntariosas, gostam de tudo a sua maneira. Só se deixam vencer por quem sabe contornar seus ímpetos de fúria, como fez Ogum. Ao mesmo tempo, são mulheres corajosas, sem nenhum medo de lutar contra a injustiça e o preconceito. Como a própria divindade, metade animal, metade gente, os filhos de Iansã se consideram pessoas incomuns.
• CONSELHO: nem tudo precisa ser de seu jeito. Experimente enfrentar com paciência as situações que fogem ao controle. Avalie quantas oportunidades você já perdeu na vida porque não soube ter um pouquinho de diplomacia. Pratique ioga e meditação para abaixar esse excesso de fogo. Iansã ensina que é preciso saber lutar, mas também ceder.


 OXUM 
Senhora dos rios, do amor e da riqueza
Os mitos sobre ela falam tanto de beleza, riqueza e sensualidade quanto de sua incomparável inteligência e senso de humor. • A HISTÓRIA: quando Xangô, marido de Oxum, trouxe a valente Obá para casa como sua terceira esposa, ela quase morreu de ciúmes. Logo se tornaram rivais. Tentando imitar o refinamento de Oxum, Obá espreitava na cozinha para descobrir os segredos das receitas que ela fazia para Xangô e, assim, surpreender o marido com as iguarias criadas pela outra. Louca da vida com a espiã, Oxum preparou uma armadilha. Escondeu suas orelhas sob um lenço e começou a cozinhar uma cheirosa sopa em que boiavam dois grandes cogumelos. Como quem não quer nada, Obá perguntou o que Oxum fazia. Ela deu a entender que, por amor, havia cortado as próprias orelhas para fazer o prato preferido do marido, uma sopa afrodisíaca. Quando Xangô chegou, devorou a saborosa sopa de cogumelos e logo levou Oxum para o quarto. No dia seguinte, Obá resolveu fazer a mesma coisa. Cortou uma de suas orelhas e fez um cozido. Quando chegou em casa e viu aquela comida horripilante, Xangô jogou o prato e repreendeu a esposa. Vitoriosa, Oxum desamarrou o lenço e Obá viu que ela ainda estava com as orelhas. Cheia de fúria, Obá avançou em direção a Oxum e as duas se engalfinharam. Até hoje, quando as filhas-de-santo incorporam Oxum e Obá nos terreiros, elas não podem ficar juntas.
• CARACTERÍSTICAS: sensuais e vaidosas, as filhas de Oxum também são inteligentes. Nessa história, fica mais evidente a opção do orixá pela astúcia e pela estratégia, em vez do confronto direto. Na África se diz que Oxum é sinuosa e surpreendente como o leito de um rio.
• CONSELHO: Oxum mostra que é possível combinar beleza com inteligência. O perigo está em exagerar e se perder nas próprias armadilhas. A imprevisibilidade da vida também tem seu encanto, e não é preciso controlar tudo o tempo todo. Cuidado com a obsessão pela estética, o egoísmo e a vaidade. Aprenda a compartilhar.



OBÁ 
A valente lutadora das aldeias
Corajosa e cheia de vigor, Obá era tão boa de briga que decidiu se profissionalizar: ganhava a vida lutando como pugilista de aldeia em aldeia. • A HISTÓRIA: Obá derrotava todos os que a desafiavam – homens, mulheres e orixás. Derrubou Obatalá, o criador, tirou Oxóssi de combate e botou Exu para correr. Até que chegou o dia da luta com a mais temível das divindades: Ogum. Previdente, o senhor da guerra foi consultar o oráculo da cidade de Ifá. Os adivinhos aconselharam a fazer oferendas de espigas de milho socadas no pilão junto com quiabo. Assim ele seria abençoado e sairia vitorioso. Então, Ogum espalhou a oferenda viscosa num dos cantos do terreiro. Na hora do encontro, a lutadora disse: “Chegou o momento de nos enfrentarmos”. E se posicionou para o embate. Ogum começou a lutar e, como sempre, Obá parecia estar vencendo. Aos poucos, o guerreiro empurrou-a para o lado do terreiro onde se espalhava a oferenda. Lá, Obá pisou na massa viscosa e escorregou. Ogum aproveitou a queda da lutadora, arrancou seus panos e a possuiu. Dessa maneira, se tornou seu primeiro marido e grande amor.
• CARACTERÍSTICAS: Obá é o protótipo das mulheres batalhadoras, que sabem enfrentar com garra os desafios. Habitualmente, seus filhos não têm tempo ou interesse em coisas muito sofisticadas, a não ser que isso propicie a conquista de algo ou alguém. Embora valentes, são um pouco ingênuos, sendo quase sempre derrotados pela astúcia dos outros. A persistência é sua melhor arma.
• CONSELHO: ficar obcecada por metas pode tirar o encanto da vida. Tire partido de sua força sem deixar de desfrutar do prazer. Não se esqueça de que ceder também faz parte – ainda mais quando for por amor. Relaxe e faça as coisas apenas por gosto.

 


 

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